domingo, 6 de julho de 2008

A Deficiência Visual no ensino regular

A convivência do aluno deficiente visual e do professor na sala de aula está longe de ser algo naturalmente aceito, algo comparável à convivência entre um aluno normovisual e o professor.
Esse problema se dá devido a dificuldade de efetivar, na prática, a "Escola Inclusiva", tão dita na prática e difícil de se aplicada na teoria.
Não basta decretar a integração do aluno deficiente visual, misturá-lo com outros alunos e um professor para que a sua integração escolar se consiga, nem tão pouco se garanta o desenvolvimento das suas capacidades/aprendizagens, é preciso ter professores realmente preparados para receber esses alunos, podendo orientá-los sempre.
Porém, o professor ainda insiste em olhar para o aluno portador de deficiência e, em vez de ver o aluno, vê apenas a sua deficiência. O real problema seria como ajudar esse aluno no processo de ensino/aprendizagem e o professor deve saber que pode dispor da ajuda do professor de apoio a alunos com necessidades educativas especiais, vulgo professor do "Ensino Especial".
Todos nós conhecemos estudos que demonstram a dificuldade que os professores têm em trabalhar em grupo e todos nós também sentimos diariamente o quanto de verdadeiro têm esses estudos. No entanto, parece-nos de elevada importância e de toda a conveniência que o professor, confrontado com uma turma/classe que contém um aluno portador de deficiência, assuma uma atitude diferente, isto é, tome consciência da importância de pensar/organizar/planificar as aulas daquela turma em grupo de, pelo menos, três pessoas: ele próprio, o professor da equipa do Ensino Especial e o psicólogo escolar. Desta forma, o professor regular consegue juntar às estratégias que delineou para abordar determinado conteúdo, os aspectos e requisitos a ter em conta no caso do aluno portador de deficiência visual (tipo de material a utilizar, a luminosidade requerida - se se tratar de um amblíope...) e a análise da reação do aluno.

Aprendendo o Braille de maneira divertida


Alfabetizar uma criança além de ser um bonito ato, é uma tarefa muito difícil. Imagine então, alfabetizar uma criança com cega?
É presico utilizar métodos criativos para iniciar a criança no braille. Um bom exemplo é o uso de caixas de ovo e tampinhas de garrafas pet's. Isso ajudará a criança a conhecer os pontos e na hora em que ela passar para a reglete não será tão difícil.
Um jogo bem interessante que também pode ajudá-la é o jogo "Resta Um". O resta um é um jogo onde ela poderá trabalhar noção do ponto braille como também a matemática.
O professor precisa inovar dentro da sala de aula para que essas crianças também possam ter uma boa educação.

A importância dos jogos e brincadeiras na educação de crianças cegas


Os jogos e as brincadeiras são de suma importância no aprendizado de crianças com deficiência visual. Dependendo do jogo, já a ajuda no processo de aprendizagem ao braille. Jogos em alto relevo, peças de encaixe, tudo ajuda a aguçar o tato e a ter noção do alfabeto braille.
Um dos problemas no deficiênte é a noção e o contato com o espaço físico, a falta de recursos didáticos apropriados pode prejudicar a criança, desvinculando-a da realidade. A criança precisa ter um contato mínimo com o mundo para formar seus conceitos.
A criança precisa de motivação para a aprendizagem

A criança cega ou de baixa visão na pré-escola

Na faixa de 4 a 7 anos, a criança que é portadora de cegueira ou baixa visão necessita de programas especiais de REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA com o objetivo de oferecer condições para o desenvolvimento de habilidades básicas que lhe permitam a integração no sistema escolar com os requisitos necessários para a adaptação e processo na aprendizagem.
Nesses programa, o tratamento da família é também intensificado no sentido de estender ao lar e à comunidade, a orientação e o tratamento que amplia oportunidades de desenvolvimento para a criança. Neste grupo estão incluidas as crianças que necessitam de tratamento psicoterápico.

domingo, 9 de março de 2008

O que é Deficiência Visual?

A deficiência visual se divide em dois grupos: Baixa Visão e Cegueira.
A baxa visão é a condição de visão que vai desde a capacidade de indicar projeção de luz até a redução da acuidade visual ao grau que exige atendimento especializado, e cegueira é o estado cego, ausência total até a perda da capacidade de indicar projeção de luz, utilizando o sistema braille como principal recurso para leitura e escrita.
É importante distinguir esses dois grupos.
A deficiência visual pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade, podendo a mesma nascer cega ou não.